A Cimetech Engenharia Ind. e Com. atua em Projetos e Execução de Bancos de Capacitores para correção do fator de potência em instalações industriais que possuem equipamentos como motores elétricos, transformadores e demais aparelhos que fazem com que o Fator de Potência seja indutivo. Desta forma o Banco de Capacitores faz a correção desse Fator de Potência para que a concessionária de energia não cobre multas pelo desajuste no Fator de Potência da instalação.
Um breve resumo sobre Fator de Potência...
O fator de potência (FP) é uma relação entre potência ativa e potência reativa por consequência energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada. O fator de potência de um sistema elétrico qualquer, que está operando em corrente alternada (CA), é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total ou potência aparente. Um FP alto indica uma boa eficiência quanto ao uso de energia, significa dizer que grande parte da energia drenada é transformada em trabalho, inversamente a isso um fator de potência baixo indica que você não está aproveitando plenamente a energia drenada (entendi-se por "energia drenada" a energia que você compra da concessionaria).
Fator de potência - A necessidade da correção
Corrigir o fator de potência é fundamental em qualquer instalação industrial. Quedas de tensão, perdas, sobrecargas são algumas das conseqüências de um fator de potência baixo numa instalação. Todo profissional que trabalha com eletrônica industrial deve estar atento a esse fato. Neste artigo tratamos um pouco mais desse assunto, já abordado em outras ocasiões nesta mesma revista, dada sua grande importância.
A legislação brasileira, através dois decretos 62 724 de 1968, 75 887 de 1975 e 479 de 1992 determina a manutenção do fator de potência o mais próximo possível de 1, tanto pelas concessionárias como pelos consumidores.
Esses decretos também determinam a forma de avaliação e o critério de faturamento da energia reativa que exceder os novos limites. Esses limites são de 0,92, dependendo do horário. Assim, para os períodos entre 6 e 24 h o fator deve ser no mínimo 0,92 para a energia e demanda de potência reativa indutiva fornecida. Entre 24 e 6 h, o mínimo estabelecido é 0,92 para energia e demanda de potência reativa capacitiva recebida.
Veja que esses valores estão bem próximos dos adotados para alguns países que estão tipicamente na faixa de 0,92 a 0,96